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quinta-feira, 14 de março de 2013

Colégio Sepp: Roda de Conversa sobre “Bullying”



Dia 13 de março, fui convidada para participar de uma Roda de Conversa no Colégio SEPP de Jacareí (SP).



Fiquei lisonjeada com o convite e bastante bem impressionada com a organização, instalações e compromisso dos profissionais do Colégio Sepp.





A  Sra. Eloisa Turci, Mantenedora do Colégio, e toda  sua equipe de Diretores, Coordenadores e Orientadoras foram muito receptivos. Em particular, quero ressaltar o profissionalismo  de diversos funcionários, tais como:  Tania Priante, Diego Coimbra dos Santos e a Débora Santos.

A Sra. Eloisa iniciou a reunião convidando os pais a se apresentarem e a seguir o Diretor Diego introduziu o tema (Bullying) através de um vídeo. A discussão transcorreu de forma muito positiva, pois proporcionou condições de maior integração dos pais com a escola e ainda permite um congraçamento entre as famílias dos alunos. Durante a reunião me lembrei das conversas na varanda do sítio, pois o local é calmo, tranquilo e ainda tínhamos a companhia das galinhas Galinha-d'angola.

O tema foi discutido e refletido para buscarmos soluções práticas, afinal o objetivo da escola é tornar o ambiente escolar acolhedor para todos os alunos. O meu compromisso  é cooperar para a erracadição de exclusões entre as crianças e adolescentes. Considerei louvável que, mesmo se tratando de uma escola particular, este tema tão polêmico não foi evitado, e sim trabalhado.

A  roda de conversa enveredou para temas sempre atuais como: limites, regras, convivência familiar  e principalmente respeito mútuo! A troca de informações é importante para os pais e para todos os educadores, afinal devemos adaptar a educação à  realidade atual.

Minha participação no debate foi muito proveitosa. Apresentei,  para os pais e educadores, minha opinião e minha experiência como psicopedagoga. Contribui trazendo o material que  publiquei no meu blog para os pais consultarem posteriormente. Também apresentei a cartilha, de autoria da  escritora Ana Beatriz  Barbosa e Silva do Conselho Nacional de Justiça que será, futuramente, distribuído às escolas de todo Brasil através do projeto “Justiça nas Escolas”.
Pais e também uma avó  participaram com tranquilidade e entusiamo da roda de conversa. O interesse ficou claro nos olhos dos pais e dos funcionários quando passei as dicas sobre a maneira de  observar e  avaliar os filhos (ou alunos), seja diante dos colegas, seja no ambiente escolar.  Essas dicas e exemplos concretos ilustraram a conversa permitindo uma reflexão palpável e concreta.









domingo, 10 de março de 2013

Bullying



João Paulo II- Disse: “A violência destrói o que ela pretende defender:  a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.”


“Bullying” é um termo inglês que se consagrou internacionalmente a partir do inicio da década de 1980. Ele deriva do termo “Bully” que significa agressor ou valentão.  Devemos lembrar que o “bullying” já existia, infelizmente, nas escolas há muito e muitos anos, mas ainda não era tratado com essa nomenclatura.

Não é como apelido, não!
 
Esta atitude indesejável alcançou a grande mídia após algumas tragédias que ocorreram em Escolas dos Estados Unidos.
 
Para identificar o “Bullying” é necessário observar o comportamento de seu filho ou de seu aluno, pois se este comportamento é mais frequente na escola. Na família também é perceptível se observarmos com cuidado.


O “Bullying” se apresenta de maneira diferente entre meninos e meninas. Os meninos iniciam com atitudes agressivas palavras depreciativas e até agressões físicas.
 
Já as meninas iniciam com fofocas, isolando a vítima, aplicando pressão psicológica. Enfim, é uma guerra fria.
 
O agressor e o agredido são, normalmente, pessoas de baixa autoestima. Um quer atenção do grupo e, por isso, se deixa ser agredido e o outro agride para ser mais popular. O agredido evita manifestar seu descontentamento, até que as agressões atinjam limites insuportáveis. O agressor sente-se feliz humilhando alguém mais fraco.
 
Ambos necessitam de ajuda profissional para ser tornarem pessoas mais felizes e equilibradas.


A falta de limites e a excessiva valorização do dinheiro (em detrimento dos valores humanos) têm um papel relevante na prática do “bullying”. A garotada está buscando o imediatismo e cada vez mais os pais estão aceitando filhos autoritários.

Beatriz Barbosa Silva, médica psiquiatra e escritora aponta em suas pesquisas que os deficientes físicos são os mais agredidos, depois vem os homossexuais. Ela também verificou acentuado crescimento do Cyberbullying.
Observe seu filho porque a vitima sofre calada, pois o agressor faz ameaças. Outra questão é o medo da criança e do adolescente que os pais não acreditem nele e ainda pensem que ele não é bem ajustado.
 
O agredido apresenta alguns sintomas: não dorme bem, não quer ir para escola na segunda- feira. Por exemplo, o agredido fica sempre perto de adultos na escola. É comum, a vítima apresentar depressão.
 
Já os agressores manipulam seus amigos e evitam aparecer para os adultos. O agressor é a criança ou adolescente dissimulado. Ele ainda pode até dizer que é horrivel diante dos professores e pais, mas seus comparsas o auxiliam a se tornar popular como o agressor.
 
 
Observe as crianças, desde de muito cedo que apresentam alguns sintomas: os que maltraram animais, crianças que jogam pais uns contra os outros, crianças indiferentes ao sentimentos dos outros, crianças que não tem empatia. Esta criança deve ser observada e avaliadas suas atitudes positivas. Observe seus talentos para serem encaminhadas para alguma atividade construtiva
 
Os professores devem observar casos repetitivos na escola. No pátio, os alunos devem ser muito observados por adultos para coibirem estas atitudes.
 
Os pais e a escola devem admitir que existe o problema. A escolas particulares não admitem, algumas vezes, porque prejudicam o marketing e as escolas estaduais temem o agressor, mas em todas as escolas é possível a existencia do "bullying".
 
Todas as crianças e adolescentes têm muitos talentos, por isso a melhor prevenção para o "bullying" é canalizar a energia desta garotada para práticas positivas como esportes, etc.