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sábado, 17 de novembro de 2012

O Desconforto da retenção escolar


O desconforto da retenção escolar






Sempre houve questionamentos e dúvidas em relação aos papéis da escola e da família nesta fase final do ano letivo.
Até que ponto a família deve interferir no trabalho da escola ou a escola no relacionamento familiar?
Deve haver respeito mútuo. Ambos precisam trabalhar juntos num ambiente de colaboração e participação.
Para tanto, é importante elaborar um projeto para tentar sanar ou melhorar as polêmicas freqüentes no final do ano em nossas escolas.
É de suma importância que pais e professores estejam engajados no processo ensino/aprendizagem durante todo o ano letivo para evitar as surpresas do final do ano.
A psicopedagogia pode contribuir de forma decisiva neste processo.
As crianças com baixo desempenho escolar não são crianças incapazes, apenas apresentam alguma dificuldade para aprender.
Nas reuniões de pais e mestres, o profissional da psicopedagogia pode administrar os conflitos. Como o processo de aprendizagem de uma criança inclui componentes afetivos, cognitivos, motores, sociais, políticos, etc. O psicopedagogo pode mostrar que um eventual fraco desempenho escolar, não representa incapacidade nem do aluno, nem do professor.
As reuniões de pais buscam a integração entre a escola e a família do aluno. Porém, muitas vezes os pais não comparecem ou participam sem desejo de aprofundamento sobre a vida escolar de seu filho. Isto se dá porque a escola, muitas vezes, não consegue agregar valores ao desenvolvimento do seu relacionamento com a família. O psicopedagogo institucional tem condições de dinamizar as reuniões de pais, tornando-as mais produtivas e eficazes. Em síntese, uma escola é funcional quando conta com aliança entre a comunidade, o corpo docente e o administrativo, os quais trabalham os seus conflitos através da colaboração e diálogo.
Neste final de ano, surgem as angustias relacionadas a reprovação do aluno. O desespero é geral, escolas organizam reuniões, os professores estudam cada caso e os pais pedem socorro.  Como a criança ou adolescente está neste contexto, o que isso reflete?