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domingo, 10 de março de 2013

Bullying



João Paulo II- Disse: “A violência destrói o que ela pretende defender:  a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.”


“Bullying” é um termo inglês que se consagrou internacionalmente a partir do inicio da década de 1980. Ele deriva do termo “Bully” que significa agressor ou valentão.  Devemos lembrar que o “bullying” já existia, infelizmente, nas escolas há muito e muitos anos, mas ainda não era tratado com essa nomenclatura.

Não é como apelido, não!
 
Esta atitude indesejável alcançou a grande mídia após algumas tragédias que ocorreram em Escolas dos Estados Unidos.
 
Para identificar o “Bullying” é necessário observar o comportamento de seu filho ou de seu aluno, pois se este comportamento é mais frequente na escola. Na família também é perceptível se observarmos com cuidado.


O “Bullying” se apresenta de maneira diferente entre meninos e meninas. Os meninos iniciam com atitudes agressivas palavras depreciativas e até agressões físicas.
 
Já as meninas iniciam com fofocas, isolando a vítima, aplicando pressão psicológica. Enfim, é uma guerra fria.
 
O agressor e o agredido são, normalmente, pessoas de baixa autoestima. Um quer atenção do grupo e, por isso, se deixa ser agredido e o outro agride para ser mais popular. O agredido evita manifestar seu descontentamento, até que as agressões atinjam limites insuportáveis. O agressor sente-se feliz humilhando alguém mais fraco.
 
Ambos necessitam de ajuda profissional para ser tornarem pessoas mais felizes e equilibradas.


A falta de limites e a excessiva valorização do dinheiro (em detrimento dos valores humanos) têm um papel relevante na prática do “bullying”. A garotada está buscando o imediatismo e cada vez mais os pais estão aceitando filhos autoritários.

Beatriz Barbosa Silva, médica psiquiatra e escritora aponta em suas pesquisas que os deficientes físicos são os mais agredidos, depois vem os homossexuais. Ela também verificou acentuado crescimento do Cyberbullying.
Observe seu filho porque a vitima sofre calada, pois o agressor faz ameaças. Outra questão é o medo da criança e do adolescente que os pais não acreditem nele e ainda pensem que ele não é bem ajustado.
 
O agredido apresenta alguns sintomas: não dorme bem, não quer ir para escola na segunda- feira. Por exemplo, o agredido fica sempre perto de adultos na escola. É comum, a vítima apresentar depressão.
 
Já os agressores manipulam seus amigos e evitam aparecer para os adultos. O agressor é a criança ou adolescente dissimulado. Ele ainda pode até dizer que é horrivel diante dos professores e pais, mas seus comparsas o auxiliam a se tornar popular como o agressor.
 
 
Observe as crianças, desde de muito cedo que apresentam alguns sintomas: os que maltraram animais, crianças que jogam pais uns contra os outros, crianças indiferentes ao sentimentos dos outros, crianças que não tem empatia. Esta criança deve ser observada e avaliadas suas atitudes positivas. Observe seus talentos para serem encaminhadas para alguma atividade construtiva
 
Os professores devem observar casos repetitivos na escola. No pátio, os alunos devem ser muito observados por adultos para coibirem estas atitudes.
 
Os pais e a escola devem admitir que existe o problema. A escolas particulares não admitem, algumas vezes, porque prejudicam o marketing e as escolas estaduais temem o agressor, mas em todas as escolas é possível a existencia do "bullying".
 
Todas as crianças e adolescentes têm muitos talentos, por isso a melhor prevenção para o "bullying" é canalizar a energia desta garotada para práticas positivas como esportes, etc.

 

 
 
 
 


 
 
 

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