João Paulo II- Disse: “A violência
destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do
ser humano.”
“Bullying” é um termo inglês que se
consagrou internacionalmente a partir do inicio da década de 1980. Ele deriva do
termo “Bully” que significa agressor ou valentão. Devemos lembrar que o
“bullying” já existia, infelizmente, nas escolas há muito e muitos anos, mas
ainda não era tratado com essa nomenclatura.
Não é como apelido, não!
Esta atitude indesejável alcançou a
grande mídia após algumas tragédias que ocorreram em Escolas dos Estados
Unidos.
Para identificar o “Bullying” é
necessário observar o comportamento de seu filho ou de seu aluno, pois se este
comportamento é mais frequente na escola. Na família também é perceptível se
observarmos com cuidado.
O “Bullying” se apresenta de
maneira diferente entre meninos e meninas. Os meninos iniciam com atitudes
agressivas palavras depreciativas e até agressões físicas.
Já as meninas iniciam com fofocas,
isolando a vítima, aplicando pressão psicológica. Enfim, é uma guerra fria.
O agressor e o agredido são,
normalmente, pessoas de baixa autoestima. Um quer atenção do grupo e, por isso,
se deixa ser agredido e o outro agride para ser mais popular. O agredido evita
manifestar seu descontentamento, até que as agressões atinjam limites
insuportáveis. O agressor sente-se feliz humilhando alguém mais fraco.
Ambos necessitam de ajuda
profissional para ser tornarem pessoas mais felizes e equilibradas.
A falta de limites e a excessiva
valorização do dinheiro (em detrimento dos valores humanos) têm um papel
relevante na prática do “bullying”. A garotada está buscando o
imediatismo e cada vez mais os pais estão aceitando filhos autoritários.
Beatriz Barbosa Silva, médica
psiquiatra e escritora aponta em suas pesquisas que os deficientes físicos são
os mais agredidos, depois vem os homossexuais. Ela também verificou
acentuado crescimento do Cyberbullying.
Observe
seu filho porque a vitima sofre calada, pois o agressor faz ameaças. Outra
questão é o medo da criança e do adolescente que os pais não acreditem nele e
ainda pensem que ele não é bem ajustado.
O
agredido apresenta alguns sintomas: não dorme bem, não quer ir para escola na
segunda- feira. Por exemplo, o agredido fica sempre perto de adultos na escola.
É comum, a vítima apresentar depressão.
Já os
agressores manipulam seus amigos e evitam aparecer para os adultos. O
agressor é a criança ou adolescente dissimulado. Ele ainda pode até
dizer que é horrivel diante dos professores e pais, mas seus comparsas o
auxiliam a se tornar popular como o agressor.
Observe
as crianças, desde de muito cedo que apresentam alguns sintomas: os que
maltraram animais, crianças que jogam pais uns contra os outros, crianças
indiferentes ao sentimentos dos outros, crianças que não tem empatia. Esta
criança deve ser observada e avaliadas suas atitudes positivas. Observe seus
talentos para serem encaminhadas para alguma atividade construtiva
Os
professores devem observar casos repetitivos na escola. No pátio, os alunos
devem ser muito observados por adultos para coibirem estas atitudes.
Os
pais e a escola devem admitir que existe o problema. A escolas particulares não
admitem, algumas vezes, porque prejudicam o marketing e as escolas estaduais
temem o agressor, mas em todas as escolas é possível a existencia do
"bullying".
Todas
as crianças e adolescentes têm muitos talentos, por isso a melhor prevenção
para o "bullying" é canalizar a energia desta garotada para práticas
positivas como esportes, etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário